terça-feira, 5 de junho de 2012

COMBATE AO VIRUS HIV


Relatório divulgado nesta segunda-feira (21/04/2012) pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/Aids (Unaids) revela que as novas infecções pelo vírus foram reduzidas em 21% desde 1997, enquanto as mortes relacionadas à doença caíram 21% desde 2005. Os índices, segundo o órgão, atingiram os níveis mais baixos desde os anos em que houve o pico de novas infecções (1997) e de mortes (2005) no mundo.
Dados apontam que, até o final de 2010, 34 milhões de pessoas em todo o mundo viviam com a doença. No mesmo período, foram registradas 2,7 milhões de novas infecções, além de 1,8 milhão de mortes em decorrência da aids. Em Uberlândia, cerca de 2,5 mil pessoas recebem acompanhamento do programa de DST/Aids da Secretaria Municipal de Saúde.
Estimativas do Unaids indicam que 47% dos 14,2 milhões de pessoas em condições de se submeter a tratamento antirretroviral em países de baixa e média renda tiveram acesso aos medicamentos em 2010 – um total de 6,6 milhões de pacientes e um aumento de 1,35 milhão em relação a 2009. Segundo o documento, há indícios de que o acesso ao tratamento tem representado “impacto significante” na redução das novas infecções por HIV.
Um dos exemplo citados é o de Botsuana, no Sul da África. O acesso a antirretrovirais no país passou de menos de 5% em 2000 para mais de 80%, enquanto os casos de novas infecções caíram mais de dois terços desde o final dos anos 90 e estão entre 30% e 50% mais baixos do que estariam caso o tratamento não estivesse disponível.
O diretor do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, lembrou que estudos recentes demonstram que o uso do antirretroviral reduz em até 96% a contaminação pelo HIV entre casais formados por apenas um parceiro soropositivo. “A terapia antirretroviral representa uma revolução na prevenção”, disse.
De acordo com Chequer, o Brasil, atualmente, conta com uma cobertura antirretroviral de 97% quando consideradas as pessoas que receberam o diagnóstico da doença e entre 60% a 69% quando considerado o total de pessoas infectadas no país. A estimativa do ministério é que entre 250 e 300 mil brasileiros tenham sido infectados, mas não conhecem o diagnóstico.
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